29/03/2014

Não posso perdê-lo.

''Era sempre assim, eu me apaixonava e o garoto nem me dava bola, mas quando alguém se apaixonava por mim, eu ignorava. Nunca tive vontade alguma de namorar ninguém, e isso andava a preocupar a minha mãe. Eu levava M.B como um troféu, além de quase namorado, ele representava para mim a minha primeira batalha vencida; nos apaixonamos quando ele ainda pertencia a megera da A.S - uma garota popular, que fora minha amiga quando éramos crianças. Era um ou dois anos mais velha que eu, e tinha fama de rodada; na época eu a enfrentei, acho que o nosso amor foi a força que me fez vencer. Disse poucas e boas pra ela, e no final, óbvio, o M.B escolheu a mim. Mas pra ser sincera, representando a situação, ele saiu perdendo, pois a A.S o traia claro, milhares de vezes, mas ele tinha os seus beijos e suas carícias, coisa que não arrancará tão facilmente de mim.
Na verdade não poderia dizer que o amo, não consigo, não suporto beija-lo e acariciá-lo, devo é ser masoquista, gostei de sofrer, pareço ignorante né? Ou diferente, mas sim, gostava de ficar longe, agora aqui perto, mal consigo toca-lo... mas não posso perde-lo, ele é o meu feito para mim, me ensinou a crescer e amadurecer! A única coisa que preciso é conseguir ama-lo fisicamente, beija-lo, expressar aquilo que o meu coração grita durante a noite, em sua presença se cala.''


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