01/03/2014

Sinto saudades tuas.

''Minha história começou quando eu me apaixonei... Não uma paixão qualquer, uma paixão de verdade, dessas que tira o fôlego e faz sentir borboletas no estômago. Não era dessas que vem e vai embora. Eu a deixei vir... A pessoa em questão não era a melhor do mundo e mesmo eu o conhecendo e sabendo de todos os defeitos que o condenavam, eu o amei em segredo, pois o deixei chegar perto o suficiente para torna-se meu melhor amigo. Foram dois anos sustentando uma amizade e uma paixão cuja se era incerta reciprocidade. Eu o amei e fiz por ele o que jamais fizeste por ninguém. E mesmo conhecendo seu rumo e sabendo de sua paixão por outro alguém, eu me mantive ali, por ele para o que quer que fosse. Hoje, depois de tantas complicações, já não mais nos falamos. Ele tem consciência do meu amor, mas não da paixão que nutri por tanto tempo. Ele ainda está com este outro alguém e já não nos falamos há quase três meses. Sinto a falta dele e muita saudade. Mas, já não sinto mais tal paixão, conformei-me com o fato de não termos nascido para ficarmos juntos. Não tenho esperança alguma sobre nós, nossa amizade ou o que quer que possa nos envolver. Mas, algo em mim insiste em voltar nas lembranças de momentos ao lado de alguém que, mesmo sendo aquele com quem quis viver para sempre, também fazia-me extremo mal, sabendo que sim. Acho que não o amo mais, pelo menos, não da mesma forma. Acho que foi melhor assim... Mas, as pessoas que nos conhecem e acompanharam todo nosso drama, dizem que este tipo de amor nunca morre e que embora eu tenha o perdoado e seguido em frente, não posso apagar de mim a pessoa que me salvou de torna-me uma alma em tormento. Eu, honestamente, já não sei dizer tampouco sentir.''


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